Dia 03: Jesus e as Emoções _ AS EMOÇÕES POSITIVAS DE JESUS
DIA 3: AS EMOÇÕES POSITIVAS DE JESUS
Meditação Bíblica para Hoje
“Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor” (Mateus 9.36)
Nome de Jesus Cristo para Hoje
Homem Justo (Lucas 23.47)
Oração para Começar o Estudo
Senhor Jesus, tu és um Homem Justo. Foste sempre justo em tua maneira de agir. Não quero agir injustamente, e também quero fazer o que é justo de uma forma positiva. Ensina-me quando e como manifestar as emoções positivas. Não permitas que eu deixe de experimentar tua mente nestas áreas. Veste-me da tua justiça. Amém.
Comece o estudo lendo os versículos e os nomes de Cristo para hoje. Repasse o versículo para memorizar. Faça em seguida a oração sugerida para começar seu estudo.
Enquanto faz o estudo de hoje, encerre em um círculo as emoções descritas. Escreva abaixo as palavras, para tê-las à mão no futuro.
O Novo Testamento apresenta mais emoções positivas de Jesus do que negativas. Quando Jesus expulsou do templo os cambistas, seus discípulos viram em sua atitude uma evidência de zelo (João 2.17), que controlou e assumiu o lugar da sua ira. Tal fato era o cumprimento de uma profecia messiânica do Salmo 69.9. Zelo é uma emoção profunda. O que Jesus sentia era sempre muito profundo.
Leia o parágrafo seguinte e sublime a definição de esperança.
Jesus manifestou desejo e esperança antes da última ceia. Disse ele aos seus discípulos: “Tenho desejado ardentemente comer convosco esta páscoa, antes da minha paixão” (Lucas 22.15). Jesus havia esperado esse momento! Esperança é uma virtude rara. Ás vezes, consideramos a esperança apenas como um recurso desesperado: “Espero que o final das coisas saiam bem.” No Novo Testamento, entretanto, a esperança é o desfrute presente de uma bênção futura. Jesus Cristo sabia como sairiam as coisas. Para Jesus, a ceia era uma ocasião feliz. Ele havia anelado por ela.
Mencione duas emoções positivas de Jesus:
Uma vez Jesus disse que estava alegre. A alegria é o festejo do constante gozo interior. A alegria ocorre quando o gozo se expressa em uma ocasião especial. Ao sair para Betânia a fim de levantar Lázaro entre os mortos, Jesus disse aos discípulos: “Lázaro morreu; e, por vossa causa, folgo de que eu lá não estivesse, para que creias” (João 11.14-15) Ao longo de seu ministério, Jesus se decepcionou com a falta de fé dos discípulos. A ressurreição, sem dúvida, seria uma vigorosa mensagem para fortalecê-los na fé. Jesus sentia-se feliz!
A alegria foi uma características de Jesus. Quando os setenta voltaram de sua missão, “exultou Jesus no Espírito Santo” (Lucas 10.21). Jesus também expressou alegria na noite da última ceia, próximo de enfrentar a cruz. Depois de Jesus dizer a seus discípulos que a obediência era o fator para que pudessem permanecer no seu amor, disse-lhes: “estas coisas vos tenho dito para que o meu gozo permaneça em vós e o vosso gozo seja completo” (João 15.11). De todas as raras circunstâncias nas quais ele pôde expressar alegria, a noite de sua traição, prisão de julgamentos parece a mais extraordinária. Talvez, seja aí onde muitos de nós perdemos a atitude de Cristo mais que em qualquer outro aspecto. Preocupamo-nos com os problemas do amanhã. Todo o tempo dessa noite de Páscoa teria sido de intenso terror para qualquer outro ser humano “se pudesse ser capaz de saber o que aconteceria nas próximas horas”. Deliberadamente, Jesus não entrou nesse terror extremo até chegar ao Getsêmane. Mesmo durante a última ceia, Jesus estava alegre. Jesus sentiu alegria!
Como podemos não perceber que a experiência da alegria fazia parte da mente de Cristo?
Você se lembra de um tempo em que “se preocupou pelos problemas do amanhã”? Descreva-o brevemente.
Cinco vezes os Evangelhos mencionam Jesus tendo compaixão. Em três delas, sentiu compaixão de uma multidão (veja Mateus 14.14; 9.36; Marcos 8.2). As grandes multidões despertavam sua piedade. Jesus via a grande necessidade do povo. Uma vez, quando começou a curar um leproso, “Jesus [compadeceu-se] dele” (Marcos 1.41). Quando Jesus se encontrou com o cortejo fúnebre de um jovem de Naim, o deteve. A mãe do jovem era viúva, e Jesus “encheu-se de compaixão por ela” (Lucas 7.13). Ele tinha um coração terno pelos necessitados e sofredores. Em todas estas ocasiões, Jesus satisfez as necessidades e ajudou os que sofriam.
Baseando-se no exemplo de Jesus, quais são algumas das razões pelas quais você refletiria a mente de Cristo ao demonstrar compaixão?
A suprema emoção de Jesus Cristo é o amor. Menciona-se o amor de Jesus mais que qualquer outra emoção. Quando o jovem rico foi ter com Jesus, este, “olhando para ele, o amou” (Marcos 10.21). Quando Lázaro ficou enfermo Maria e Marta enviaram uma mensagem a Jesus: “Senhor, eis que está enfermo aquele que tu amas” (João 13.1). Um pouco mais tarde, Jesus disse: “Como o Pai me amou, assim também eu vos amei” (João 15.9). Para evitar mencionar seu próprio nome, João se referiu a si mesmo como o discípulo “a quem Jesus amava” (João 13.23, outra vez em João 19.26). O amor é a emoção dominante na mente de Cristo.
Abra o livro na página 195 e leia sobre o amor e medite sobre as formas em que você pode demonstrar amor. Esteja atento esta semana ás oportunidades de demonstrar o amor de Cristo.
Termine o estudo pedindo a Deus para desenvolver em você a manifestação perfeita das emoções positivas. Peça a Deus para lhe revelar as oportunidades em que ele gostaria que você expressasse essas emoções.