Estudo panoramico da Biblia: ( Genesis) QUEM ESCREVEU A HISTÓRIA DA CRIAÇÃO USADA POR MOISÉS?
QUEM ESCREVEU A HISTÓRIA DA CRIAÇÃO USADA POR MOISÉS?
Sem dúvida, foi escrita bem antes, talvez por Abraão, ou Noé, ou Enoque. Quem sabe? A escrita era comum antes dos dias de Abraão. Em Ur, como em todos as cidades importantes da Babilônia, havia muitas bibliotecas com milhares de livros: dicionários, gramáticas, obras de referências, enciclopédias, livros de matemática, astronomia, geografia, religião e política. Sem dúvida, Abraão recebeu tradições ou registros de Sem sobre a história da Criação, da Queda do homem e do Dilúvio. Ele viveu numa sociedade culta, com livros e bibliotecas. Certamente registrou tudo o que aconteceu com ele e com as promessas que Deus lhe fez. Usou tábuas de barro em escrita cuneiforme para serem guardadas nos anais do povo que se originaria dele.
A CRIAÇÃO (GN 1 E 2)
O livro inicia com estas palavras que o tempo não conseguiu macular: “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. Na simplicidade dessas palavras, temos a declaração da Bíblia quanto à origem deste Universo material. Deus fez todas as coisas surgirem pela palavra do seu poder. Ele falou, e os mundos foram formados (HB 11.3). As interpretações quanto ao método de Deus podem diferir, mas a verdade do fato permanece.
A obra criadora de Deus foi progressiva:
1. O mundo da matéria (GN 1.3-19)
2. Os seres vivos (GN 1.20-25)
3. O homem, coroa da criação (GN 1.26,27)
Quem era o Deus mencionado tantas vezes nos primeiros 31 versículos de Gênesis? Leia João 1.1 e Hebreus 1.1. Aqui vemos aquele que nos redimiu por seu precioso sangue, nosso Salvador, aparecendo como o Criador do Universo. Alguém afirmou que Deus Pai é o arquiteto, Deus Filho é o construtor e Deus Espírito Santo é o embelezador. Encontramos o Espírito Santo em Gênesis 1.2.
No capítulo 1, temos o relato da criação em esboço; no capítulo 2, parte dele é pormenorizado. Essas pormenores se referem à criação do homem, porque a Bíblia é a história da redenção do homem.
Prestamos atenção: Deus criou o homem à sua imagem a fim de que possa ter comunhão com ele. Mas o homem separou-se de Deus pelo pecado. Só quando o pecado é removido, podemos de novo ter comunhão com Deus. É por isso que Jesus Cristo veio à terra, a fim de levar “ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados” (1 PE 2.24). Leia em 1João 1 como o pecado não só interrompe a comunhão com Deus, mas também impede a comunhão de uns com os outros. Em 1João 1.9, encontramos o que se pode fazer para que a comunhão seja restaurada.
A QUEDA (GN 3 e 4)
Adão e Eva, criados em estado de inocência, mas com o poder de escolha, foram provados sob as mais favoráveis circunstâncias; dotados de mente clara e coração puro, com capacidade de fazer o bem, receberam de Deus a própria presença e comunhão (GN 3.8).
Satanás, o autor do pecado, agindo por meio de uma serpente, tentou-os para que duvidassem da palavra de Deus. Eles cederam à tentação e falharam na prova. Aqui o pecado entrou no mundo. Satanás ainda influencia o homem para desobedecer a Deus. Os resultados do seu pecado são apresentados em Gênesis 3. Separaram-se de Deus, a terra foi amaldiçoada e a tristeza encheu-lhes o coração.
Em sua misericórdia, Deus prometeu aquele que iria redimir o homem do pecado (GN 3.15). A semente da mulher (Jesus, nascido de uma viagem) veio para destruir as obras do diabo (1JO 3.8).
Gênesis 3.21 nos apresenta um quadro em miniatura de todo o plano de redenção do homem, mediante sangue vertido por nosso substituto. As “vestimentas de pele” não podiam ser alcançadas, a não ser pela morte de uma vítima inocente. O versículo lança luz sobre Hebreus 11.4. Não há como apagar o pecado senão pelo sangue.
Imediatamente depois da Queda, os homens começaram a oferecer sacrifícios ao Senhor. Sem dúvida, esses sacrifícios foram ordenados por Deus. Tinham o propósito de manter diante do homem o fato da sua queda e o sacrifício futuro. Pelo derramamento desse sangue é que ele seria redimido do pecado e da morte (HB9.22). Dois dos filhos de Adão, Caim e Abel, trouxeram seus sacrifícios ao Senhor. “Trouxe Caim do futuro da terra [...] Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho” (GN 4.3,4). A oferta de Abel foi aceita, ao passo que a de Caim foi rejeitada. Pelo conhecimento da Palavra, temos prova de que a oferta de Caim não foi aceita porque não era típica do sacrifício que seria mais tarde oferecido no Calvário. Caim irouse contra seu irmão e o matou.
A primeira escrita surgiu quando Deus pôs um “sinal” em Caim (GN 4.15). O sinal representava uma ideia, e o povo sabia qual era. Essas marcas ou sinais eram usados para registrar ideias, palavras ou combinação de palavras. Esse tipo de escrita foi descoberto em cidades pré-históricas da Babilônia. Bem antes de Deus dar a lei a Moisés (EX 20), encontramos várias ordenanças bem definidas no livro de Gênesis. Desde o princípio, Deus havia instituído o dia de descanso (GN 2.1-3) e o casamento (GN 2.24).
A lei do dízimo evidentemente era observada. Leia as palavras de Abraão em Gênesis 14.20 e as palavras de Jacó em Gênesis 28.22. O homem precisava compreender desde o começo que Deus o havia constituído mordomo de tudo quanto tinha.
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